Estudo mostra que Métodos para Emagrecer são mais eficientes com orientação profissiona
Métodos para Emagrecer: O artigo de hoje foi publicado no Clinical Obesity. É uma pesquisa que avaliou o índice de satisfação, com diferentes métodos para emagrecer, em pessoas com sobrepreso e obesidade. É uma pesquisa de levantamento por amostragem que foi realizada com mais de 22 mil pessoas.
Pode ser comparado a um levantamento do nosso IBGE. Essa análise foi feita desde 2012 até agora. O artigo é de 2018, então o estudo é muito recente e foi produzido National Health and Wellness Survey, que é um instituto americano de pesquisa populacional.
Por que que eu trouxe esse estudo? Porque eu ainda vejo muito personal trainer passando sufoco para tentar emagrecer aluno dentro de academia. Principalmente aqueles que só fazem musculação e que simplesmente não têm um método ou um modelo de treinamento periodizado pra se utilizar no cardio. Normalmente é assim que funciona: o personal dá 1 hora de musculação para o aluno e o aluno que se vire depois no cardio. “Ah, faz aí 30 minutos, 3x por semana, numa intensidade que você suporte”.
Muitos profissionais de hoje não sabem nem qual é o Vo2 máximo e nem a velocidade máxima do seu aluno na esteira. E obviamente, o treinamento cardiorrespiratório fica muito prejudicado. Além disso, quando faz o treinamento de musculação, não é uma musculação específica para o emagrecimento. O profissional não sabe aplicar um treinamento de força que gere alterações celulares que vão modificar o perfil da célula, fazendo com que o organismo do aluno reconheça o triacilglicerol como fonte de energia durante o repouso, e possa sim quebrar a célula adiposa e transformá-la em energia, em forma de ATP. Não sabe fazer isso e passa muito sufoco na hora de tentar emagrecer um aluno com sobrepeso ou obesidade.
Essa pesquisa confirmou estudos anteriores que indicam que a utilização de fármaco é recomendada em junção com estratégias de dieta e exercício, para pacientes com IMC acima de 27. Ou seja, para pessoas com sobrepeso, só exercício ou só dieta não vai funcionar. Principalmente, quando o exercício não é bem aplicado ou não prescrito de forma individual. Para ter bons resultados, os métodos para emagrecer precisam sempre de orientação profissional.
Enfim, o estudo não mostrou nenhuma novidade! Que quem treina sozinho não tem resultado. É ineficaz pra modificação da composição corporal, gera desapontamento e frustração.
E aí é que vem o ponto onde eu queria chegar! Essa informação, com respaldo de instituições internacionais, pode ser muito útil a você que é personal trainer e profissional de educação física na hora de captar novos clientes.
Modificar a dieta e começar a se exercitar sem orientação não funciona. É ineficaz pra aderência. O aluno acaba se desapontando, não tem resultado, fica sem estímulo e abandona.
Mudanças de hábitos comportamentais precisam ser feita com orientação profissional. Então o personal precisa saber oferecer o seu serviço. E e isso eu ensino no curso de Marketing do Personal Trainer. É impressionante como as técnicas funcionam!
As conclusões desse estudo são que realmente dieta e exercício podem ser associadas à utilização de fármacos para potencializar os resultados. O trabalho precisa ser multidisciplinar. Ou seja, médico, nutricionista e personal trainer. Sem isso, não se consegue resultados satisfatórios para o aluno obeso ou com sobrepeso. Não existe um método para emagrecer que seja milagroso.
O trabalho tem que ser multidisciplinar. Um aluno obeso nada mais é do que um indivíduo inflamado cronicamente. Completamente alterado metabolicamente e enzimaticamente. Todo destruído por dentro. Se ele não fizer modulação hormonal ou não utilizar fármaco sob orientação de um médico, você vai se matar de aplicar exercício e não vai funcionar.
Mas se ele também fizer a modulação hormonal com um médico e o exercício não for bem prescrito, do jeito que tem que ser e não uma musculação convencional, tradicional, ele também não vai ter resultados satisfatórios.
É necessário um trabalho em conjunto: nutrição, exercício e modulação hormonal.